TATUAGENS NO SISTEMA PRISIONAL RONDONIENSE

TATUAGENS NO SISTEMA PRISIONAL RONDONIENSE

A tatuagem é um elemento presente na maioria dos detentos das penitenciarias do Brasil. Para os presos as tatuagens podem significar mais do que um mero símbolo, elas caracterizam os possíveis crimes cometidos e a personalidade do apenado.
Histórico
Alguns relatos afirmam que os marinheiros foram os grandes difusores da tatuagem pelo mundo, quando criaram o hábito de gravar o nome da pessoa amada em seus corpos, isso ainda no século 18. Mais tarde, o governo da Inglaterra e os nazistas adotaram a técnica como uma forma de identificação dos presos, dando sentido de marginalização à tatuagem.
Tatuagens nos Delinquentes
É comum que os presos tatuem seus corpos a fim de ingressarem em alguma facção, demonstrarem algum tipo de sentimento, intimidarem os demais presos ou mesmo como forma de “passar o tempo”, entre outros. As tatuagens representam grupos ideológicos, gangues, os quais estão inseridos, tornando a tatuagem um meio de forçá-los a não abandonar esses grupos e serem reconhecidos por outros, tanto por integrantes dos grupos, quanto por policiais.
Tatuagem em Rondônia
Em pesquisa realizada nos presídios Dr. José Mario Alves da Silva, o famoso “Urso Branco” e Edivan Mariano Rozendo o “Panda”, ambas localizadas em Porto Velho, foi detectada que as tatuagens mais predominantes são as de Carpa, Índia e nomes (de mulher ou filhos). Acredita-se que grande parte dos portadores do símbolo da Carpa possui envolvimento com tráfico de drogas e formação de quadrilha. Quanto à índia, acredita-se que é associada a praticantes de roubos e que o possuidor dessa tatuagem apresenta um perfil frio e violento.
Tatuagens e o Sistema de Identificação
Na Penitenciária de Médio Porte, popularmente conhecida como “Pandinha”, localizada em Porto Velho, as tatuagens têm sido utilizadas para identificar os indivíduos que adentram ao sistema prisional da Capital. Eles possuem um Sistema de Identificação, onde são cadastrados todos os