Tarefa três
Neste emaranhado fútil e ilusório, as entidades (públicas e privadas) buscam profissionais capazes e competentes (mas principalmente com valores éticos). O grande desafio é selecionar os profissionais corretos. Os tiranos, os corruptos, os procrastinadores, os relapsos e os despreparados misturam-se aos profissionais capazes numa “geléia indigesta”!
Lapidar um tesouro em meio tão escorregadio é uma tarefas para poucos! As empresas privadas, apesar de várias técnicas desenvolvidas nos recrutamentos de funcionários, correm os mesmos riscos que as entidades públicas. Porém, no caso da iniciativa privada é mais fácil descartar os empregados que não correspondem as expectativas. O capital intelectual de uma empresa é como um sistema neurológico funcionando, isto é, processando informações, tomando decisões, interpretando mensagens visuais, buscando a razão dos fatos conciliando a missão da entidade com a realidade proposta.
Nosso País carrega, na profundidade complexa e sistêmica do Estado Brasileiro, a corrupção, a incoerência, a burocracia, a impunidade e o amadorismo.
A corrupção está entranhada na cultura administrativa brasileira. Nos municípios, nos estados, nas autarquias, no Congresso Nacional, nas Fundações, na
União.
A administração pública brasileira foi tratada de maneira amadora, durante séculos, visando os interesses políticos dos partidos que estavam no poder: o descaso com os contribuintes, a alta carga tributária, a burocracia conseqüentemente fazem parte da administraçãopública brasileira.
A ditadura militar foi “banhada com sangue” e deixou seqüelas na história do
País. Os direitos sociais (precários) foram sufocados pela tortura, pelo medo e pela dor.
O exílio de muitos intelectuais e a morte de muitos brasileiros que lutaram contra o regime militar “assombrarão” à Nação brasileira por muitas