tarefa 2.2
Estresse ocupacional: algumas abordagens de intervenção
Publicado em 17 de março de 2012 por Leila Sharon Nasajon Gottlieb
O estresse é uma condição dinâmica, na qual um indivíduo é confrontado com uma oportunidade, limitação ou demanda em relação a alguma coisa que ele deseja e cujo resultado é percebido simultaneamente como importante e incerto. Os limites impedem que a pessoa faça o que deseja e as demandas se referem à perda de alguma coisa desejada. Assim, duas condições são necessárias para que o estresse potencial se torne real. É preciso haver incerteza em relação ao resultado e este deve ser importante. Independente das condições, o estresse só acontece quando existe incerteza ou dúvida a respeito de oportunidades a serem aproveitadas, de limitações a serem superadas ou de perdas a serem evitadas. Dessa maneira, pode-se dizer que o estresse é maior para as pessoas que não conseguem saber se vão perder ou ganhar e menor para aquelas que têm certeza da perda ou do ganho. Mas a importância do resultado também é crítica, pois se perder ou ganhar não for um aspecto relevante, não haverá estresse (ROBBINS, 2008).
O estresse no ocupacional, aquele relacionado ao trabalho, pode ser definido como as respostas prejudiciais, físicas e emocionais, que ocorrem quando as exigências do trabalho não correspondem às capacidades, recursos ou necessidades do trabalhador. Este pode ser considerado um problema prevalente e oneroso que está muito presente nos locais de trabalho atualmente. A exposição a condições estressantes de trabalho pode ter uma influência direta na saúde e na segurança do trabalhador. Em geral, o estresse se instala quando os estressores ocupacionais interagem com as características individuais e resultam em uma interrupção aguda da homeostasia psicológica ou fisiológica (ROSSI, PERREWÉ e MEURS, 2011).
Os estressores ocupacionais geralmente são enquadrados em três categorias. A primeira se refere a exigências do trabalho