A partir do capitulo sete do texto de James Lockart: A América Latina na época medieval compreendeu que existiam dois tipos de sociedade no Brasil nos séculos XVII, a que se formou no campo e as que se formaram nas cidades, embora inseparáveis, pois tudo girava em torno da principal atividade econômica colonial: a exportação de açúcar. A agricultura criou a base para o desenvolvimento do nordeste brasileiro, e as cidades se formavam em regiões costeiras pela proximidade com portos por onde era feito o comercio com a Europa, apesar de vistas como extensão do campo, as cidades e os portos criados estavam sempre próximos para facilitar o fluxo de mercadorias agrícolas na colônia, o que tornou cidade e campo instituições inseparáveis. O interior ou sertão nordestino também fazia parte da economia exportadora do litoral, porém de forma secundaria, por isso que atraia menos colonos, menos capitais, e menos escravos africanos, além disso, de forma geral sofriam forte influencia pelos costumes indígenas na cultura. O açúcar era a única fonte de renda do pais no século XVII e toda produção acontecia nos engenhos, o núcleo de toda sociedade. Em geral ali estava localizada a casa grande, canaviais, engenhos de açúcar, terras para serem arrendadas e quantidades de escravos, além de pastos para gado e especialistas residentes. Neste lugar morava o senhor do engenho, dono de alto prestigio em Portugal, e às vezes titulo de nobre, ele e sua família viviam em um modelo ibérico de família patriarcal, que incluía parentes distantes, alguns escravos domésticos e crianças nascidas na casa grande, o mundo era dominado por esses grupos, oque fazia com que a homens casados possuíssem uma posição privilegiada na colônia, com direitos de cidadania ou cargos políticos negados a outros, apesar da semelhança em relação ao tratamento patriarcal os engenhos não eram feudos eram empreendimentos comercias. O autor nos mostra que esta era uma sociedade de plantation baseada em