Tarcisio

Devagar Demais

Os economistas tem uma opinião negativa a respeito da economia brasileira. Mas desta vez o rombo na balança comercial em jan/fev de 2014 foi de mais de 6 bilhões e é menor do que os analistas imaginavam. Vê-se que, além da deterioração do câmbio brasileiro, há o fato de que o Brasil vem exportando menos. Mas é errôneo esboçar uma conclusão correta, já que o Ministério do Planejamento vem alterando os dados. Como em 2012, que deixou de fora mais de 4 bilhões de reais em importações de hidrocarboneto, registrando para 2013 tal valor. Em 2013 a Petrobrás exportou 7,7 bilhões de dólares em plataformas de petróleo, que não saíram do país mas que foram faturados pela Petrobrás. Além da falta de chuvas que prejudicam o setor hídrico, há a importação de óleo diesel para as termoelétricas. Com a seca causando a quebra da produção, espera-se um aumento de preços nos grãos. Não se sabe o impacto da alta do dólar, mas os economistas afirmam que um dólar mais caro é melhor pois recuperaria a indústria da exportação. Mas a indústria de exportação anda em baixa. Nesse primeiro bimestre, as exportações caíram muito. E até mesmo a poderosa indústria automobilística registra queda de exportação. A economia argentina, que recebeu 8% das importações totais do Brasil também puxa os dados econômicos para baixo: neste bimestre já ocorreu queda de 16%, o dobro que em todo Mercosul. O BC editou a Ata do Copom. Mas é focado mais no curto prazo. Caso a inflação achacambre ainda mais, será puxada pelos juros. Mas se ocorrer baixa da mesma, tal ciclo pernicioso acabará. Só dando tempo ao tempo. Celso Ming relata que os dados econômicos do Brasil estão péssimos. Além de comentar que o Brasil importa mais do que exporta, a desvalorização do Real, a queda nas exportações, seca, queda na produção hídrica, os mecanismos contábeis ardilosos da Petrobrás, há a inflação, que devora todos os víveres. Mas, com a Ata do Copom, só esperando para ver a solução de tal