Tanatologia
O tema morte tornou importante para estudiosos e profissionais de saúde; mesmo em nossa cultura que nega a morte como um processo natural da vida, verificamos inquietos a mudança das causas de morte, no inicio do século as causas eram epidemias, acidentes (natureza ou animais), problemas do coração, hoje as causa de morte são câncer, doenças crônicas do coração, acidentes automobilísticos entre outros. No Brasil e alguns países em desenvolvimento podemos incluir as mortes causadas pelos problemas sociais como, por exemplo, a desnutrição, AIDS, diarréia e dengue.
No começo do século, o que existia era a morte aguda, ou morria ou sarava as pessoas não ficavam “morrendo durante muito tempo”, o espaço de tempo entre o adoecer e o morrer era de mais ou menos cinco dias. Hoje esse espaço entre o momento da descoberta da doença até a morte aumentou de cinco dias para cinco anos, e por isso que falamos do processo do morrer e não simplesmente morrer.
Ao analisar o currículo dos cursos de formação profissional na área da saúde são pouca as disciplina que discutem sobre a morte e talvez por isto que podemos observa uma total desumanização com os pacientes terminais e a dificuldade construir uma conduta homogenia equipe multiprofissional em relação ao paciente e sua família.
O ambiente hospitalar muitas vezes impede a comunicação entre os profissionais envolvidos com o mesmo paciente, reprimindo discussões e o reconhecimento de que todos são iguais diante da morte, e por isto devem ser considerados todos os princípios da bioética para garantir a qualidade de vida em todo seu ciclo.
A dificuldade em lidar com a morte é exemplificada quando os familiares e os próprios profissionais ocultam do moribundo a gravidade de seu estado de saúde, o doente não sabe nunca que seu fim se aproxima, não e permite a pessoa realizar suas ultimas vontades que às vezes é simplesmente estar junto de sua família, tornou-se uma regra moral que o