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Na fase de potabilização das águas naturais, as tecnologias de tratamento apresentam, basicamente, três fases nas quais processos e operações unitárias hão de inserir: clarificação, filtração e desinfecção. Quando as características permitirem, como para a maioria dos mananciais subterrâneos, apenas a desinfecção faz-se necessária para a adequação ao padrão de potabilidade. À medida que se obtêm menor qualidade da água bruta à filtração, insere-se a clarificação, objetivando em reduzir o aporte de partículas ás unidades filtrantes. Em última análise as etapas da potabilização funcionam como sucessivas barreiras á passagem de partículas, suspensas e dissolvidas, e microrganismos para água tratada (LIBÂNIO, 2010).
O tratamento da água varia conforme a sua captação. Se ela for em águas subterrâneas de poços profundos, geralmente dispensa tratamento, pois essas águas são naturalmente filtradas pelo solo e, como não estão expostas, não foram contaminadas, logo também não apresentam turbidez. Necessitando apenas de uma desinfecção com cloro (FARIA, 2012).
Do total da água existente no planeta, 97,5% corresponde à água salgada e o restante (2,5%) à água doce. Destes, 68,9% estão nas calotas polares, 29,9% nos reservatórios subterrâneos, e apenas 1,2% disponíveis como águas superficiais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63,9% dos 5.507 municípios brasileiros têm abastecimento de água por meio de rede de distribuição. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a falta de saneamento resulte em uma morte infantil a cada 20 segundos.A CORSAN, preocupada com estes dados, leva água tratada para 98% da população das cidades abastecidas pela Companhia. A água, embora indispensável ao organismo humano, pode conter substâncias (elementos químicos e micro-organismos) que devem ser eliminados ou reduzidos a concentrações que não sejam prejudiciais à saúde.
As Estações de Tratamento de Água (ETAs) foram criadas para remover os