Tabela das diferencas dsm5
DISCIPLINA EM PSICOPATOLOGIA
DAYANA ALMEIDA
DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE O DSM-IV E DSM-V
2015
São Paulo
Introdução
O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. A publicação é o resultado de um processo de doze anos de estudos, revisões e pesquisas de campo realizados por centenas de profissionais divididos em diferentes grupos de trabalho. O objetivo final foi o de garantir que a nova classificação, com a inclusão, exclusão de diagnósticos, fornecesse uma fonte segura e cientificamente embasada para aplicação em pesquisa e na prática clínica.
Em seu aspecto estrutural o DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial introduzido na terceira edição do manual. Conceitualmente não existem diferenças fundamentais que sustentem a divisão dos diagnósticos em Eixos I, II e III. O objetivo da distinção era apenas o de estimular uma avaliação completa e detalhada do paciente. Por fim, a Escala de Avaliação Global do Funcionamento, anteriormente empregada no Eixo V, foi retirada do manual. Por diversos motivos entendeu-se que a nota de uma única escala não transmite informações suficientes e adequadas para a compreensão global do paciente. A APA (Associação de psiquiatria da América) continua recomendando a aplicação das diversas escalas que possam contribuir com cada caso e apresenta algumas medidas de avaliação na Seção III do DSM-5.
Algumas modificações do DSM-lV-TR para o DSM-5:
Depressão
O diagnóstico do "transtorno depressivo maior", ou depressão, podia ser feito caso o paciente apresentasse ao menos cinco entre nove sintomas.
No DSM-5, o luto foi retirado. Logo, uma pessoa que está de “luto” por ao menos duas semanas pode ser diagnosticada com depressão.
Humor instável
Depois da publicação do DSM-IV, em 1994, houve um aumento excessivo de diagnósticos de transtorno