Tabagismo
Histórico - O conhecimento do homem sobre esta droga psicoativa (nicotina) é muito antiga. Há registros de sua utilização nas sociedades indígenas das Américas, em rituais místicos-religiosos de aproximadamente 1000 a.C.
No início (Século XVII), era utilizado com fins curativos e, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente pela Ásia e África. Em seguida (século XVIII) surgiu o hábito de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França (Catarina de Médicis) o utilizava para aliviar suas enxaquecas.
Entre 1840 e 1850, liderados pelo Estados Unidos e em seguida pelos demais continentes, registraram-se as primeiras demonstrações de ostentações marcadas pela utilização desta droga. Homens e mulheres fumando cigarros faziam parte da sociedade da época.
A Espanha tornou-se (Século XIX), pelo uso do charuto, a principal divulgadora da droga, atingindo toda a Europa. Após a Primeira Guerra Mundial (1914 -1918) seu consumo apresentou uma grande expansão, tendo suas folhas comercializadas sob a forma de fumo para cachimbo, rapé, tabaco para mascar e charuto.
Sua industrialização sob a forma de cigarro (final do Século XIX), contribuiu para que, de forma epidêmica, fosse difundido por todo o mundo, ajudado, então, pelo desenvolvimento de técnicas avançadas de publicidade e marketing.
Apresentação
Formas de utilização - Inalado (cigarro, cachimbo, cigarro de palha), aspirado (rapé), mascado (fumo-de-rolo).
Características - aparece sob a forma de folhas de fumo, cujo nome científico é Nicotiana Tabacum. Na forma de cigarro sua fumaça é extremamente danosa ao organismo e contém aproximadamente cinco mil elementos diferentes, dos quais destacamos: Nicotina e Alcatrão. Nicotina - relacionada diretamente ao infarto, enfisema pulmonar e câncer. Responsável diretamente pela dependência, pois potencializa a vontade de fumar, obrigando o fumante a