Tabagismo
É possível parar
Todos os anos, cerca de 200 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência do tabagismo. Cada cigarro introduz no organismo mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, entre elas a nicotina (responsável pela dependência química). Aproximadamente 25% dos brasileiros adultos são fumantes. O fumo é a maior causa de morte evitável e é responsável por uma em cada oito mortes no mundo, mata mais que a AIDS, acidentes, drogas, suicídios e homicídios juntos. Além das consequências à saúde, o tabagismo provoca enormes custos sociais, econômicos e ambientais. Em países desenvolvidos, os custos relacionados aos cuidados com as doenças associadas ao tabagismo consomem de 6% a 15% do gasto total com saúde.
Fumar eleva os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, respiratórias, além de cânceres e outros males, reduzindo a expectativa de vida. Trata-se da principal causa de morte evitável em todo o mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Diante deste quadro alarmante, a boa notícia é que os benefícios para quem abandona o vício começam a ser sentidos apenas vinte minutos após o fim do último cigarro. Entre cinco a dez anos após largar o vício, o risco do ex-fumante sofrer um infarto será o mesmo que o de um não fumante.
Malefícios do cigarro
Para o fumante
Não há dúvidas. O fumante é o maior prejudicado por seu hábito. Em média, ele vive dez anos a menos que um não-fumante. As substâncias introduzidas no organismo pelo cigarro causam danos imediatos e acumulados, prejudicando a saúde global do indivíduo e elevando os riscos de desenvolvimento de diversas doenças. Quanto mais cedo se dá o início do uso de drogas, maior a chance de o indivíduo tornar-se um usuário regular e apresentar problemas decorrentes desse uso, na infância e adolescência, com o cérebro ainda imaturo, maior é a probabilidade de ocorrerem atrasos no desenvolvimento e prejuízos cognitivos, com suas respectivas repercussões. A lista de