Sócrates
Para o filósofo grego, nada mais interessava que a Verdade e a Justiça; por tal postura foi condenado pelo Estado decadente.
Para seu discípulo Platão, as virtudes seriam arquétipos que o ser humano traz consigo ao nascer (contrariamente ao conceito de pecado original colocado séculos depois na cultura ocidental), mas que, misteriosamente, ficariam aprisionadas no ser humano, esperando a liberação de seu mutismo. Haveria no Universo um impulso natural para a perfeição; os arquétipos estariam no mundo metafísico revestidos de profunda realidade e permanência. Os seres seriam transitórios, os arquétipos permanentes. O homem existira antes de sua existência temporal como arquétipo.
Aristóteles, herdeiro do pensamento de ambos, afirmara que a Natureza é um processo de autorrealização e autoaperfeiçoamento. O homem tem de transformar-se em Homem (humanismo). O que distingue o homem do animal é a razão. O sentido da existência seria o conhecimento. “Tudo da Natureza traz algo de divino em si.” A divindade é imanente à Natureza e não exterior a ela.
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“Não se deve escutar a advertência daqueles que dizem que o homem deve pensar apenas no humano, o mortal apenas no mortal: antes, devemos empenhar-nos, tanto quanto o possível, em ser imortais.”
Interessante observar como os três