Sócrates, Platão e Aristóteles
Desde o início, os filósofos se deram conta de que nosso pensamento parece seguir certas leis ou regras para conhecer as coisas e que há diferença entre perceber e pensar. Pensamos a partir do que percebemos ou pensamos negando o que percebemos? O pensamento continua, nega ou corrige a percepção? O modo como os seres nos aparecem é o modo como realmente eles são?
Preocupações como essas levaram, na Grécia clássica, à duas atitudes filosóficas: as do sofistas e a de Sócrates, com eles os problemas do conhecimento tornaram se centrais.
Os sofistas diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, concluíram que não podemos conhecer o ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outras humanos, os homens devem valer-se de outro instrumento, a linguagem, para persuadir os outros de suas próprias idéias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento.
Em contrapartida, Sócrates, distanciando-se dos primeiros filósofos e opondo-se aos sofistas, afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento. Os sentidos nos dão as aparências das coisas e as palavras meras opiniões sobre elas. Conhecer é passar da aparência para essência, da opinião ao conceito, do ponto de vista individual à idéia universal de cada um dos seres e de cada um dos valores da vida moral e política. Métodos de filosofar:
Para que objetivos sejam alcançados, a utilização do método se tornou fundamental. E no âmbito do pensar não se faz diferente, portanto, a partir de agora vamos conhecer alguns filósofos que desenvolveram diferentes métodos.
Sócrates, filósofo grego, nascido em Atenas. Seu método se divide em duas partes: a ironia (em grego significa perguntar), e é destrutiva, pois