Síria

Síria
Fomentada pelas deposições dos ditadores egípcio e tunisiano, a revolta contra Bashar al-Assad inicia-se em março de 2011, de forma pacífica. Militariza-se a partir do verão no hemisfério norte do mesmo ano, diante da repressão. E apenas se concretiza como guerra civil, entre o governo e a oposição, em fevereiro de 2012,com o bombardeio de Homs.
Em três anos, mais de 146.000 pessoas morreram, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), e mais de nove milhões precisaram abandonar suas casas, convertendo-se, segundo as Nações Unidas, na maior população deslocada de todo o mundo.
Tal população se encaixa, na visão geográfica,como uma migração forçada por conflitos internos da Síria. Mas que têm influência direta da pressão americana em cima de governos ditatoriais. Sendo então julgada como uma imigração de causas socioeconômicas regionais, mas diretamente ligada às relações internacionais. Antes considerada uma causa conjuntural , a imigração gerada pelo conflito sírio se apresenta, atualmente, estrutural , tendo em vista a posição assumida por Bashar al-Assad em ter se mantido no poder. Uma nova eleição será convocada no segundo semestre do ano corrente, e com uma possível recandidatura de Bashar , levando, provavelmente, à sua reeleição. Dando prosseguimento à guerra civil e suas consequentes imigrações.
É avaliada sendo uma imigração de fatores políticos, por ser relacionada diretamente ao governo de Bashar al-Assad, mas se associa a questões religiosas, já que o governador atual pertence à seita islâmica alauita, uma vertente dos xiitas ,e a maior parte da população corresponde aos sunitas, que divergem em suas opiniões.
Os foragidos sírios têm destino a países próximos, com foco em Líbano, a Jordânia e a Turquia. Na Jordânia, , foi construído o segundo maior campo de refugiados, o “Zaatari”. Ele recebe cerca de duas mil pessoas todos os dias, contendo 30 mil abrigos, três hospitais, algumas escolas e todo um setor de serviços.
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