SÍNTESE DO TEXTO “FANTASIAS DE PODER E FANTASIAS DE IDENTIDADE: GÊNERO, RAÇA E VIOLÊNCIA”
Este trabalho tem como finalidade fazer uma síntese da obra “Fantasias de poder e fantasias de identidade: gênero, raça e violência” da autora Henrietta L. Moore, e fazer uma análise a cerca da diferença de gênero no mundo contemporâneo, e lançar um olhar sobre a relação existente entre a identidade do gênero e o discurso existente sobre ela.
A autora neste texto procura demonstrar que “a identidade de gênero é construída e vivida”, e que devemos nos atentar para o “agir” social, ou seja, saber como agir politicamente sobre esse questionamento (e outros) que são princípios estruturantes da vida social humana. Neste sentindo, Henrietta Moore nos afirma que o caminho “se põe na relação entre estrutura e práxis, entre o indivíduo e o social”, e que a ciência social trás em seu interior um grande desafio na teorização das mudanças sociais, em especial “o problema de como os indivíduos levam vidas coletivas”.
Para tanto, é necessário repensar o lugar do indivíduo e/ou sujeito dentro de uma estrutura de dominação e poder, e não somente por estudos puramente sociais, mas analisar o indivíduo dentre do seu contexto pessoal, da “interseção de uma história pessoal com situações, discurso e identidades coletivas”. Além disso, a autora vê que ao discutir a relação problemática existente entre estrutura e práxis, entre o indivíduo e o social que reside nessa interseção deve-se ter em mente que “os discursos sobre sexualidade e gênero frequentemente constroem mulheres e homens como tipos diferentes de indivíduos ou pessoas”.
Segundo a autora, “discursos sobre gênero e categorias de gênero não são poderosos porque oferecem descrições acuradas de práticas e experiências sociais, mas porque, entre outras coisas, produzem homens e mulheres marcados por gêneros, como pessoas que são definidas pela diferença. Essas formas de diferenças são o resultado da operação da