Síntese do texto "Concepções de língua, sujeito, texto e sentido"
Através de citações e metáforas, ela explana todas as diferentes teorias e modelos que são apresentados até o momento de publicação de tal texto. Seus argumentos se constituem, em sua maioria, de subdivisões que foram feitas em relação às concepções. Ela fala de cada característica e em que lugar esta pode ser inserida. Usa de base as estruturas de língua — como o predomínio, assujeitamento e lugar de interação —, as concepções de texto através da língua — como produto lógico do pensamento, código, dialógica e interatividade — e até mesmo da “metáfora do iceberg”, no qual ela usa o exemplo de outro autor para explicar como as camadas estão correlacionadas e para produzir uma reflexão de leitura e produção de sentido.
A autora explica também que as concepções de língua variam, de acordo com a situação em que se está inserido. Em certas ocasiões, ela pode ser apenas um instrumento a ser usado em função de um indivíduo que é dono da própria consciência. Em outra, o indivíduo já não tem mais tanta autonomia em relação à própria língua, e seu diálogo é geralmente apenas uma mera reprodução de outro gerado por um terceiro. E ainda há casos onde há simultâneo uso da língua, de forma pessoal por cada um, gerada em função de uma interação dinâmica.
Segundo a própria, as concepções de texto dependem das concepções que se tenham de língua e sujeito. Estas são as de um texto visto como produto lógico, sendo definido apenas como uma ferramenta para ser captada por um receptor que, junto das intenções do produtor, irão enviar uma mensagem (tendo um sentido unilateral de passividade). Como código, se é visto como um produto que será enviado e, futuramente, decodificado pelo receptor (também considerado unilateral). Por