Síntese de polímeros

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

RECUPERAÇÃO DE SÍNTESE DE POLÍMEROS

Bruna Cristina Mafra RA: 350443 Prof. Dr. Leonardo Bresciani Canto

São Carlos, 31 de outubro de 2012

Questão 1 – Com relação ao processo de polimerização do PVC, responda: A) Descreva o processo de suspensão considerando: reator, tipo de iniciador, mecanismos reacionais de polimerização, temperatura, pressão, tempo de residência, características moleculares do polímero, morfologia do polímero. Aproximadamente, 80% do PVC consumido no mundo é produzido por meio da polimerização do monômero cloreto de vinila em suspensão.
[1]

No processo de polimerização em suspensão, o MVC é disperso na forma de gotas de diâmetro entre 30 e 150µm, em meio a uma fase aquosa contínua, por agitação vigorosa em reatores do tipo batelada de até 200m³ sob pressão de pelo menos 200psi e na presença de um surfactante, geralmente PVAI. Um iniciado solúvel no monômero e insolúvel em água – peróxido ou azo – é utilizado, de modo que a reação de polimerização ocorra via radicais livres. Este mecanismo é desejado devido ao interesse comercial no PVC amorfo e atático, já que radicais livres não provocam estéreo-seletividade. O tempo de polimerização é de cerca de 8 horas.
[1,11]

O meio em suspensão é interessante por duas razões: (i) Permitir o controle de um dos fatores críticos na degradação do

PVC: a temperatura.

(ii)

O sistema em suspensão permite o controle da morfologia do

polímero, já que seu produto final se apresenta na forma de partícula. Aglomerados porosos são mais interessantes, pois permitem a penetração facilitada de aditivos. Como o PVC é um polímero bastante aditivado para suas diversas aplicações, tê-lo no formato de partículas aglomeradas diminui o tempo e o custo do processo. Além disso, o produto particulado não precisa ser pelletizado, evitando a degradação durante a pelletização. As resinas de