Síntese da Aspirina

994 palavras 4 páginas
1. INTRODUÇÃO
A síntese de fármacos é um importante capítulo da química orgânica, uma vez que permite a construção de moléculas, em seus diversos níveis de complexidade. Esse desdobramento da síntese orgânica apresenta características particulares, pois além de racionalizar uma sequência de etapas sintéticas visando obter os melhores rendimentos possíveis, é necessário também dispensar atenção ao grau de pureza e à escala da reação
A síntese do ácido acetilsalicílico data do séc. XIX e foi através do Dr. Félix Hoffmann. Foi através de pesquisas para dores reumáticas em que seu pai sentia que o Dr. Hoffmann, um jovem químico da Bayern, sintetizou em 1897 o ácido acetilsalicílico, principio ativo da aspirina. Contudo, a interessante historia do ácido, começou a mais de 3.500 anos. O ácido acetilsalicílico origina-se do ácido salicílico, ou salicilato, substância presente em diversas plantas. Uma coleção de anotações datadas de 1.500 A.C., conhecida como papiros de Ebers, já recomendava o uso por infusão de folhas secas de murta para o alívio de dores reumáticas. Mil anos depois, Hipócrates prescreve sucos feitos com a casca do salgueiro para diminuir a febre e aliviar as dores do parto. Somente centenas de anos depois que seu nome de saliciato foi dado. Seu nome deriva de salix, denominação latina a qual pertence a planta salgueiro (Salix alba). Em 1838, o químico italiano Raffaele Piria obteve o ácido salicílico sintético através de hidrólise oxidativa da salicina. Posteriormente, Kolbe e Dresden, em 1859, passaram a sintetizar os salicilatos, que antecederam a Aspirina®. O emprego da salicina, bem como de seus derivados salicilatos, não logrou êxito na terapêutica, devido ao seu perfil gastro irritante e sabor desagradável, característica comum às substâncias que apresentam hidroxilas fenólicas. O conhecimento empírico gerado até então não era suficiente para explicar o mecanismo de ação farmacológica da salicina, salicilatos e AAS.
O farmacêutico chefe da

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