Síndrome metabolica
Síndrome metabólica é o termo que se refere a um grupo de fatores de risco ou fatores que levam a um aumento das chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e/ou diabetes mellitus tipo II.Cuja base da doença é a resistência insulínica. Esta última trata-se de um hormônio que possui como função a remoção da glicose do sangue, encaminhando-as às células do organismo. Além disso, a insulina participa do metabolismo dos lipídios. Deste modo, a resistência insulínica consiste na dificuldade do hormônio em questão exercer suas funções. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações que podem fazer parte da síndrome. Não existe um único critério aceito universalmente para definir a Síndrome. Os dois mais aceitos são os da Organização Mundial de Saúde (OMS) e os do National Cholesterol Education Program (NCEP) - americano. Porém o Brasil também dispõe do seu Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica, documento referendado por diversas entidades médicas.
Existem diferentes critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), esta é de uma forma geral caracterizada por vários dos seguintes achados:
Obesidade, definida por um grande perímetro de cintura.
Hipertensão arterial
Hiperglicemia - níveis elevados de açúcar no sangue
Aumento dos níveis de triglicerídeos - um tipo de gordura no sangue
Dislipidemia - alteração dos níveis de colesterol
Microalbuminúria - perda de albumina na urina.
Vários critérios foram criados para fazer o diagnóstico de síndrome metabólica. Em 2005, a American Heart Asociation e o National Heart, Lung and Blood Institute fizeram uma revisão de anteriores critérios. Estabelece-se o diagnóstico de síndrome metabólica quando o doente tem em conjunto 3 ou mais dos seguintes critérios:
Obesidade central: circunferência da cintura ultrapassa 88 cm na mulher e 102 no homem.
Hipertensão arterial: igual ou superior a 130/85 mmHg ou quando são utilizados medicamentos