Síndrome do alcoolismo fetal
Síndrome do alcoolismo fetal (SAF) é uma patologia causada pelo consumo de álcool durante a gestação, onde ocorre a absorção do álcool (via placentária) no organismo do feto em desenvolvimento gestacional causando vários danos.
Gestantes e lactantes que consomem bebidas alcoólicas, mesmo moderadamente expõe o feto a duas doenças sérias: síndrome alcoólica fetal e o efeito fetal do álcool.
Quando a gestante ingere bebida alcoólica, após quarenta a sessenta minutos, o mesmo teor de álcool do organismo materno é encontrado no sangue fetal. A mãe ingere por via oral e o feto recebe por via endovenosa, ou seja, via placentária. O ambiente fetal, o útero, é confortável e protegido, porém não imune às influências do ambiente externo.
As primeiras descrições científicas da SAF foram realizadas em 1968 por Lemoine, na França e por Jones e Smith, em 1973, nos Estados unidos. A partir de estudos verificaram que crianças nascidas de mães alcoólatras eram portadoras de diversas alterações no seu desenvolvimento natural, e essas alterações (face peculiar, retardo do crescimento em peso e altura, distúrbios psicomotores) apresentadas em crianças recém- nascidas foram designadas como síndrome do alcoolismo fetal.
Nos Estados Unidos, todos os anos, mais de quarenta mil bebês nascem com defeitos congênitos ligados ao álcool. A cada setecentos e cinquenta crianças uma sofre da SAF, de acordo com dados de Papalia (2000).
No Brasil, as primeiras pesquisas à SAF foram realizadas por volta da década de 1980, despertando para a gravidade, importância e atenção aos problemas causados pela síndrome do alcoolismo fetal. Problemas esses que causam danos irreversíveis ao cérebro e ao desenvolvimento cognitivo infantil e vários outros.
Ingerir bebida alcoólica durante a gestação, não importa quão pequena quantidade, pode prejudicar o feto e seu desenvolvimento, causando deficiências físicas e