Século xvi

510 palavras 3 páginas
No ano de 1555, Villegagnon, através de informações precisas da ocupação portuguesa do norte do Brasil dada pelos Tamoios, dominou toda a Baía de Guanabara e instituiu a colônia francesa da França Antártica. A região era muito evitada pelos portugueses por causa da resistência dos nativos locais. Assim, Villegagnon convenceu a Corte Francesa das vantagens de manter uma colônia permanente no local, de onde a França poderia tentar o controle de comércio com as Índias.
O controle intenso se estendia desde o atual Rio de Janeiro até o litoral de Niterói, ocupando algumas ilhas e praias.
A região foi muito bem desenvolvida por Villegagnon, que projetava a cidade de Henriville, em homenagem ao rei da França. O comércio com as Índias dava-se de maneira regular e próspera, tornando a Coroa Francesa bem confiante na colônia brasileira. No entanto, Villegagnon recorreu mais uma vez ao rei Francês e pediu um reforço de 4 000 homens e centenas de mulheres para os franceses se casarem. O soberano decidiu, então, enviar a Henriville um grupo grande de calvinistas, aproveitando para amenizar os conflitos religiosos que aconteciam na França.
Passado algum tempo, os calvinistas regressaram à França e Villegagnon pôde contar com apenas oitenta homens. Diante das acusações de preconceito e má administração, o navegador Francês teve de voltar à França para explicar-se, deixando, em seu lugar, Bois-le-Compte, seu sobrinho.
Aproveitando-se da ausência de Villegagnon, Mem de Sá, governador-geral do Brasil, resolveu invadir a Guanabara e tomar posse da região, no ano de 1560. Com uma expulsão quase que total dos franceses de Henriville, o interior do atual Niterói foi ocupado rapidamente pelos fugitivos. Assim, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuara com o comando da guerra, recorreu à ajuda do cacique de uma tribo tupi, o Arariboia (que quer dizer "cobra feroz"). Arariboia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Paranapuã, o que o fez aceitar o

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