São paulo: metrópole corporativa e fragmentada
Instituto de Geociências
Graduação em Geografia
Diego Rodrigues Ribeiro
Geografia Urbana
Resenha do Livro Metrópole Corporativa Fragmentada: O caso de São paulo
Geografia – UFRJ – terça-feira - Noite
Rio de Janeiro
2011
Metrópole Corporativa e Fragmentada: O Caso de São paulo / Milton Santos – São Paulo: Nobel: Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
O objetivo do livro é apresentar as peculiaridades de uma metrópole contemporânea do terceiro mundo, utilizando como exemplo ilustrativo de suas considerações a cidade de São Paulo. O método geográfico é o ponto de partida para se entender a aglomeração paulistana sob o foco econômico e político. A Geografia Urbana Tradicional teria dificuldades de atingir o objetivo esperado pelo autor, por isso há uma valorização de determinadas variáveis com o intuito de contextualizar o recorte espacial escolhido, dentre tais podemos citar: O papel do Estado, o papel do crescimento econômico, o tamanho da cidade, o papel da especulação e dos vazios urbanos, a questão da metrópole corporativa e etc. São Paulo é uma metrópole industrializada de um país subdesenvolvido, sendo exemplo de uma modernidade incompleta, tendo em vista a contraposição da abundancia de bens com o atraso das estruturas sociais e políticas. A cidade já nasceu moderna tendo em vista suas características de produção, de consumo e pelo ambiente construído que era bastante propício às transformações. O progresso econômico se explica pela capacidade de sua infraestrutura e comportamento econômico se adaptarem facilmente às condições exigidas para o aumento da eficiência e rentabilidade. A modernização além de ser incompleta, foi também seletiva, deixando de fora parte dos artífices, fazendo com que se exibissem contrastes acentuados entre a riqueza de alguns e a pobreza de muitos que aumenta de acordo com o crescimento da cidade. Nesse quadro de imensas disparidades socioeconômicas, a grande extensão da