São joão maria
Tinham em comum o fato de viver em épocas de grandes mudanças sociais, quando a assistência médica e a educação tinham pouca penetração no interior do país, e o aconselhamento embasado na religião, a cura por ervas, água e milagres eram os únicos recursos acessíveis da população carente e pouco assistida. Os humildes encontraram neles apoio para enfrentar a penúria e a desesperança.
Mesmo sendo impossível tratar-se da mesma pessoa, pela questão temporal e geográfica, no caso particular do estado do Rio Grande do Sul existe a tese que de sobreviventes fugitivos, e em especial, seus descendentes, foram divulgando e adequando suas crenças e reivindicações. Assim, encontramos o monge João Maria, do movimento do Monges do Pinheirinho (cidade deEncantado, RS), com as mesmas características (do qual inclusive existe registro fotográfico) 35 anos depois e com o mesmo nome, na luta dos Monges Barbudos (Soledade, RS). Ele seria um discípulo de Jacobina Mentz Maurer, dos Muckers, cujos descendentes teriam se localizado no município de Estrela. Historiadores mostram no mapa do Rio Grande do Sul a região dos três acontecimentos, unindo um caminho provável que teriam percorrido os Muckers sobreviventes para influir nos acontecimentos do interior de Encantado (1902) e Soledade (1935-1938).
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[editar]João Maria D’Agostini
O primeiro deles, o monge Giovanni "João" Maria D'Agostini, era imigrante italiano e residiu em Sorocaba (São Paulo), mudando-se em seguida para o Rio Grande do Sul, onde viveu entre os anos de 1844 e 1848 nas cidades de Candelária, no morro do Botucaraí, e Santa Maria, no Campestre. Introduziu nessa região o culto a Santo Antão, que é considerado o