São Gonçalo
O município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, tem investido na mudança socioeconômica da região e por isso é hoje uma das principais cidades do Estado. A proximidade com a cidade do Rio de Janeiro, da qual distam apenas 20 km e a ligação com outros municípios, fazem de São Gonçalo um ponto estratégico para negócios, além de passagem, quase obrigatória, para as áreas turísticas do Estado, como a Região dos Lagos, e as culturais, como a cidade do Rio de Janeiro e a cidade de Niterói.
Com uma área total de 248,4 km² (correspondentes a 5% da área da Região Metropolitana do Rio de Janeiro), e uma população de 999.728 habitantes, São Gonçalo encontra-se no lado oriental da Baía de Guanabara – chamado também de leste Guanabarino, e é atravessado por três grandes vias de acesso: RJ-106 (estrada litorânea, direção a Região dos Lagos Fluminenses), RJ-104 (indo até Magé em direção as cidades serranas) e BR-101.
Limita-se ao Norte, com Itaboraí e a Baía da Guanabara. Ao Sul, com Maricá e Niterói. A Leste, com Itaboraí e Maricá a Oeste, com a Baía de Guanabara e Niterói. Seu clima é ameno e seco, variando entre a temperatura máxima anual de 33º e a mínima de 12º. Seu ponto culminante é o Alto do Gaia com 500m, na serra de Itaitindiba. A Pedra do Guaia fica na latitude 22º 52” 03.31’ Sul e longitude 42º 53’ 08.95” Oeste.
Ocupação indígena[editar]
O atual território brasileiro já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes (possivelmente, da Ásia e da Oceania8 ). Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região atualmente ocupada pelo município foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia.
Século XVI[editar]
No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos tupis: os tupinambás, também conhecidos como tamoios9 . Resquícios arqueológicos indicam que um local especialmente habitado