São apresentados aqui textos poéticos sobre literatura e arte, do livro caderno h, do poeta mário quintana. após cada um deles, faça uma interpretação do texto, comentando a concepção de fazer literário abordado no fragmento
Língua Portuguesa-Teoria da Literatura
Módulo I
Aula 1: Fundamentos do Texto Literário
Aluno: Herbert de Vasconcelos Cardoso
12 de março de 2012
Atividades de Portfólio
São apresentados aqui textos poéticos sobre literatura e arte, do livro Caderno H, do poeta Mário Quintana. Após cada um deles, faça uma interpretação do texto, comentando a concepção de fazer literário abordado no fragmento. O seu comentário deve ser enviado para o Portfólio Individual "Aula 01 - FUNDAMENTOS DO TEXTO LITERÁRIO”, com o nome "aula01_topico03.doc", e deve ter de sete a dez linhas aproximadamente.
Texto 1: A IMAGEM E OS ESPELHOS (p. 58) Jamais deves buscar a coisa em si, a qual depende tão-somente dos espelhos. A coisa em si, nunca. A coisa em ti. Um pintor, por exemplo, não pinta uma árvore. Ele pinta-se uma árvore. E um grande poeta — espécie de Rei Midas à sua maneira — um grande poeta, bem que ele poderia dizer: — Tudo o que eu toco se transforma em mim.
Resposta- O poeta procura transmitir ao leitor que tudo que é criado no seu âmago é exteriorizado na sua obra. Que não devemos buscar respostas no mundo externo ao seu eu e sim aprofundar-se em si mesmo para revelar a sua criação. Engana-se quem pensa, por exemplo, que ao pintar um objeto observado está apenas reproduzindo-o, pois ao fazê-lo esta expressando a sua marca interior. Revela ainda o poder transformador existente na poesia, a possibilidade do sonho transformar qualquer coisa interiorizada pela pessoa.
Texto 2: ENTOMOLOGIA (p. 177) A borboleta mais difícil de caçar é o adjetivo.
Resposta- O poeta procura transmitir a idéia de que o ser humano possui uma dificuldade de elogiar, de envolver-se emocionalmente, de demonstrar sentimentos, de amar, de chorar, de colocar para fora de seu eu os mais variados adjetivos de nossa língua. Transmite a idéia que no nosso cotidiano é muito difícil exteriorizarmos sentimentos, paixões