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Comércio tradicional de alimentos Antes do surgimento dos supermercados, a comercialização de alimentos era feita pelo comercio tradicional, formado por pequenas lojas especializadas em determinado produto. O sistema era o vendedor de um lado do balcão e o cliente do outro, assim o cliente pedia os produtos, enquanto o vendedor selecionava cada produto. O processo era lento pois o cliente ( na época mulheres ou empregados eram encarregados pelas compras ) teria que visitar vários estabelecimentos para completar sua lista. Com o passar dos anos, fatores sociais e econômicos acabaram trazendo novas necessidades.

O sistema de autosserviço Nos estados unidos ocorreram grandes mudanças financeiras, ocorrido em 1829, após o fim da primeira guerra, os Estados Unidos passou por um momento de grande euforia, mas as cotações despencaram na bolsa de Nova York, que seguiria com a depressão dos anos 1930. A crise resultou em desempregos, chegando a afetar países aliados, como até mesmo o Brasil. Os efeitos da crise foram devastadores, em especial o comércio de alimentos que teve que se adaptar a nova realidade. Precisavam criar uma nova forma de comercialização, a solução surgiu, em galpões onde antes ocupados pelas fabricas que fecharam, onde os alugueis não eram tão caros. Os comerciantes instalaram prateleiras para expor suas mercadorias, dispensaram os empregados, agora o próprio cliente se encarregaria de escolher e transportar suas mercadorias, na saída um caixa registradora, somava os itens adquiridos e pagamento da conta se dava ali mesmo nessa "nova loja" o numero de empregados era muito inferior ao das lojas tradicionais, alem disso o aluguel dos galpões eram baratos, permitindo que o comerciante vendesse o produto com preços mais baixos que o da concorrência. O cliente, sabia que o nível do serviço era inferior, não iria ter toda aquela atenção que estava acostumado a receber. Porém, naquele momento com pouco dinheiro naqueles estabelecimentos era