Sweeney Todd
Título no Brasil: Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.
Filme estadunidense de 2007.
Gênero: Musical, Suspense e Terror.
Direção: Tim Burton.
Roteiro: Adaptação de um musical da Broadway por Christopher Bond
John Logan.
Letras e Música: Stephen Sondheim.
Libreto: Hugh Wheeler.
Elenco: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Sacha Baron Cohen, Timothy Spall.
Em Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, todos os aspectos do audiovisual são pensados e trabalhados com incrível esmero: a direção de arte, os figurinos, os atores, a fotografia, a montagem, a trilha sonora e os efeitos especiais computadorizados .
O espetáculo é o um conto de fadas gótico (lembrando que Tim Burton é, atualmente, o maior herdeiro da Arte Romântica no Cinema). A história de Benjamin Barker (Johnny Depp), um tranquilo barbeiro londrino que é preso, julgado e sentenciado injustamente ao exílio por um juiz sem escrúpulos (Alan Rickman) que está interessado em sua mulher. Quinze anos depois, ele retorna para se vingar, disfarçado sob a alcunha de Sweeney Todd, também barbeiro. Até conseguir pegar o juiz, Todd “treinará” a sua vingança, cortando a garganta de todas as pessoas que sentarem em sua cadeira de barbearia, com a cumplicidade da miserável Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter), que usará a carne dos mortos para rechear as tortas que ela vende em seu “bistrô”. E toma-se gargantas cortadas à navalha em banhos e esguichos de sangue literalmente espetaculares. Ao assistir ao musical é fácil lembrar de uma famosa frase de Godard: “Não é sangue, é vermelho!”
É fácil observar que é de fato vermelho. E muito vermelho. A cor, a textura e a densidade do sangue em Sweeney Todd são propositalmente inacreditáveis. Dessa forma, o filme não é violento. O vermelho vivo do sangue que domina este filme é o único elemento “real” que contrasta com o cinza, com o escuro sombrio e nevoento da