Análise de cartazes de tim burton
Jéssica Silva da Cruz, 70642²
Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, MG
Laene Mucci Daniel³
Resumo
Forma de vender um produto, transmitir uma ideia, ou fazer um convite, o cartaz é muito importante ainda hoje, de modo que o seu design deve ser pensado através da cor, das figuras e de cada elemento presente nele. O objetivo desse artigo é analisar cartazes de filmes do diretor Tim Burton, utilizando para isso os quatro princípios do design que Robin Williams trás no livro “Design para quem não é designer”.
PALAVRAS-CHAVE: design; cinema; cartazes.
O Cartaz
O cartaz é um suporte colocado em algum lugar público com o objetivo de alcançar as pessoas com algum tipo de anúncio ou apelo, usando para isso todos os elementos de que dispõe: as cores, dizeres, figuras, o modo de dispor esses elementos no papel. Por apelo se quer dizer que quem produz um cartaz espera das demais pessoas algo, que com um bom design pode ser mais facilmente conseguido. Esse apelo pode ser uma convocação para a guerra, um alerta para os riscos de uma doença, ou um anúncio de uma festa ou de um filme. E com “bom design” se quer denominar o cartaz que tem um impacto satisfatório sobre as pessoas, chamando a atenção e se possível, levando-as a aquela festa ou campo de batalha.
Mas os cartazes analisados aqui, não de festas ou convocações de guerra, serão dos filmes do diretor Tim Burton.
O diretor, o ator e o design
Timothy William Burton nasceu em Burbank, Califórnia, em 1958, e se tornou com filmes pouco convencionais como “Os fantasmas se divertem” (Beetle Juice, 1988), o prestigiado e excêntrico diretor de Hollywood Tim Burton.
Sua parceria com o ator Johnny Depp iniciou-se com o filme “Edward, mãos de tesoura” (Edward Scissorhands, 1990), e seis de seus trabalhos com ele, de quem é amigo desde então, terão cartazes analisados neste artigo de acordo com os quatro
princípios do design que Robin Willians cita