Sustentabilidade
Em uma sociedade globalizada, na qual predominam as novas tecnologias da produção, informação e comunicação, a responsabilidade social das organizações assume papel de destaque quando desafia as empresas por todo o mundo a refletirem sobre novas responsabilidades não abordadas na visão tradicional de empresa. Os compromissos dos homens de negócio não mais se restringem ao âmbito econômico centrado na minimização dos custos e maximização dos lucros. Numa organização onde a riqueza das pessoas e das organizações flui instantaneamente em redes de relações abstratas, além de atender às exigências dos acionistas ou sócios quotistas, os gestores precisam vislumbrar formas de promover o bem-estar da sociedade como um todo (KARKOTLI, 2004).
A inserção do deficiente no mercado de trabalho sempre foi um ponto delicado a ser tratado pelas empresas. O empresário luta para a sobrevivência do empreendimento num ambiente exigente por produtividade e eficiência em face de uma concorrência cada vez mais acirrada. A precipitada idéia de que o trabalhador deficiente não manteria o mesmo desempenho que outro trabalhador persiste nos meios empresariais. Existe relutância das empresas em admitir empregados nessa condição, em seus quadros funcionais, mesmo com todo arcabouço de normas protetoras do trabalho do deficiente.
As corporações que adotaram a responsabilidade social na gestão do negócio e possuem políticas claras voltadas para a diversidade cumprem a Lei de Cotas porque respeitam o ser humano. Enxergam seu potencial e valor mais do que suas limitações físicas, sensoriais ou mentais. Essas empresas são duplamente beneficiadas, por exemplo, o clima organizacional torna-se mais humanitário e as pessoas produzem mais; a rentabilidade sobre o patrimônio investido aumenta, favorecendo os acionistas.
As práticas socialmente responsáveis que imprimem valor ao potencial humano nas empresas são fomentadas por premiações veiculadas pela mídia. É uma forma de favorecer o