sustentabilidade

Sustentabilidade
Economia de energia, controle térmico natural, boas condições visuais, psicológicas, higiênicas e uma agradável sensibilidade espacial, entre outros aspectos de conforto ambiental, caracterizam as obras da Rede Sarah de Lelé, considerados verdadeiros exemplos de arquitetura bioclimática, através de sistemas passivos de condicionamento utilizando estratégias de ventilação e iluminação naturais nas suas obras.
A conjugação das variáveis luz e vento desde a concepção do projeto é fundamental para garantir uma eficiente iluminação e ventilação naturais, que favorecem o uso da energia de maneira racional e permite a adequação da arquitetura ao clima, evitando ou reduzindo os sistemas de condicionamento artificial de ar e aproveitando os recursos naturais. O estudo do clima e condicionantes externos, orientação e a forma do edifício são essenciais para ambos os fatores, assim como muitos dispositivos e soluções arquitetônicas adotadas.
A iluminação natural é aproveitada principalmente a partir de coberturas translúcidas e aberturas que permitem a entrada de luz solar, como brise-soleil, sheds, após um estudo minucioso da radiação solar.

A ventilação natural depende da integração dos seus princípios básicos: a diferença de pressão e o efeito chaminé, que são aplicadas com o uso e aprimoramento dos sheds, ventilação cruzada, utilização dos ventos dominantes, de galerias de tubulações que captam estes ventos para renovação do ar, exaustores, piso técnico, sistemas flexíveis de fechamento. E dependendo do tipo de ventilação em funcionamento (natural, mecânica, artificial), permitem o controle da saída de ar e ainda da iluminação natural.

Além da ventilação, pés-direitos amplos, a incorporação de jardins internos e outros dispositivos naturais como espelhos d’água e nebulizadores também auxiliam no controle térmico do edifício e torna os espaços menos herméticos e mais humanizados.

Pode-se observar que todos os elementos são interligados: com a