sustentabilidade
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.
O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.
Até recentemente as empresas viam a questão da qualidade de seus produtos como responsabilidade do Setor de Qualidade. Havia a figura do inspetor de qualidade, cuja função era verificar se os produtos atendiam aos critérios definidos.
Depois que o Japão implantou o conceito de Qualidade Total, ficou claro que a qualidade deveria ser responsabilidade de cada funcionário da empresa, independentemente de sua função ou de seu nível hierárquico. O inspetor de qualidade virou espécie em extinção. Na área ambiental acontece hoje nas empresas o que acontecia antes com a qualidade.
A visão dominante em quase todas as empresas é a de que quem cuida do assunto é o Setor de Meio Ambiente. Há um entendimento de que gestão ambiental é uma questão de procedimentos, diretrizes e auditorias. Portanto, cabe ao Setor de Meio
Ambiente definir e fiscalizar.
Esse é o principal equívoco das empresas, razão maior pela qual o desempenho ambiental ainda é tão baixo. É preciso entender que, apesar de ser um assunto técnico, a gestão ambiental deve ser tratada como uma questão cultural da organização. Do mesmo modo que hoje se entende a Qualidade Total, a gestão ambiental deve ser compreendida e praticada por cada pessoa dentro da empresa.
Cabe ao Setor de Meio Ambiente implantar e coordenar esse processo.
Para superar esse