Sustentabilidade
Para José Valverde, jurista especializado em questões ambientais e que assessorou a elaboração e a aprovação da PNRS, todos os setores estão diante de grandes oportunidades e inovação em várias áreas.
“A sustentabilidade necessita de uma visão ampla”, lembrou. “A PNRS abre um vasto leque de áreas para todos os profissionais. Na área jurídica, comunicação, inovação e até para os catadores”.
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Herbert Mascarenhas, gerente executivo da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) – que reúne os principais fabricantes destes produtos no país – disse que os fabricantes, enquanto negociam com o governo um acordo setorial, estão fazendo um levantamento dos volumes e locais dos produtos descartados, mas o que preocupa são os custos desta operação.
“A Abree vai ser uma gestora da cadeia: desde receber o material do varejo e monitorar o destino até o último grão”, revelou. “A associação visa dividir custos e agregar eficiência”.
E aí que entra a inovação. No setor de geladeiras, por exemplo, a complexidade do produto necessita de inovação para poder melhorar a separação a reutilização dos produtos e componentes.
Marcelo Souza, gerente industrial da Indústria FOX – empresa suíça que recicla geladeiras – explicou que eles trabalham com tecnologia de ponta que recupera o CFCs das geladeiras e os transformas em ácido fluorídrico e clorídrico para serem vendidos para a indústria e já investe para desenvolver novas tecnologias de reciclagem no país.
No entanto, para Souza, é preciso fazer o debate do sistema de logística sugerindo olhar modelos diferentes como o suíço em que os cidadãos pagam um taxa na compra do produto que é destinada à indústria para