Sustentabilidade
I
Aristóteles tenta desenvolver, na Ética, sua filosofia moral. Partindo de uma filosofia fundamental da realidade e do ser, que apresenta uma filosofia geral em suas determinações mais gerais do ser.
Preocupa-se com a realidade das propriedades e relações do ser como tal, ocupa-se daquilo que é e não daquilo que deve ser. Porém, faz a ressalva de que a ciência dos princípios e das causas iniciais do que é coincide com o que deve ser.
Após, abandona este dualismo e estuda a finalidade das ações. Toda ação deve ter como objetivo o bem; seja o bem em particular, ou o Bem supremo; este último como um bem geral, que é definido pela ciência dos princípios e das causas iniciais. E, desenvolve um estudo sobre a ética ligada ao bem.
A filosofia da natureza fundamental do ser é estudada por Aristóteles como o objetivo de definir o bem absoluto que todas as ações devem estar voltadas, e, este bem absoluto é a causa e o fim de todas as ações que se concretiza em Deus. Deus é um conceito a ser estudado que se divide no antagonismo de móvel (o domínio da natureza), e imóvel (teologia ou como o conhecimento de Deus). A teologia como metafísica coloca-se acima de todas as ciências.
“A metafísica aristotélica exibe uma clara tendência de personificar seu primeiro princípio, apresentado como motor imóvel e o bem absoluto. A vida, a felicidade e a atividade são atribuídas a ele...” O autor se refere ao pensamento que Aristóteles passou a desenvolver para explicar o bem absoluto (o bem imóvel). Aristóteles refletia da seguinte maneira: um motor ou uma força inicial com uma força em si mesmo, movimenta os demais motores ou forças, que ganham força somente a partir da força inicial, a força inicial que compreende o bem absoluto que gerará os demais movimentos e transformará as demais coisas. Assim é Deus em relação aos seres, compreende um bem absoluto, e como já dito, tem a vida, a felicidade e a atividade e possui esses elementos sempre,