Estima-se que cerca de 20 bilhões de lápis pretos e coloridos para todos os tipos de escrita, desenho e pintura sejam produzidos em todo o mundo a cada ano usando diferentes tipos de madeira. Desse número, cerca de 50% dessa produção ocorre na China. Os fabricantes europeus fabricam por volta de 2 bilhões por ano. Para obter sua independência em relação às madeireiras e, ao mesmo tempo, conseguir manter a demanda crescente, a Faber-Castell iniciou um projeto pioneiro de plantio há mais de duas décadas em um antigo pasto com solo arenoso pobre. Essa ação provou ser um projeto florestal único no setor, localizado no meio do cerrado brasileiro, na região de Prata (Minas Gerais), a mais de 2500 km de distância da floresta amazônica. Atualmente, o projeto cobre 10 mil hectares. O pinus usado para a plantio é de uma espécie tropical chamada de Pinus caribea, que cresce rapidamente, mesmo em condições desfavoráveis e tem fácil replantio. Utilizando tecnologias modernas de plantio e levando totalmente em consideração o solo, a água, a flora e a fauna existentes, esse projeto florestal representa um ciclo fechado ecologicamente perfeito, renovando cerca de 20 m³ de madeira por hora. Desde 1999, as plantações da Faber-Castell também foram certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council): um exigente órgão internacional que atesta o "manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente justo e sustentável". A certificação COC (Cadeia de custódia) oferece uma garantia ainda maior de que a origem da madeira pode ser “rastreada em todas as suas etapas: da colheita da madeira ao embalamento dos lápis.