Sustentabilidade
Adam Smith, quando propôs o modelo de economia chamado Capitalismo, previu que, para suprir as necessidades da sociedade, o modelo funcionaria por meio da “Mão invisível do mercado”. Com o passar do tempo foi desenvolvida a disciplina de Marketing, que além de tentar analisar e entender as necessidades dos consumidores tenta “enxergar” a “mão invisível do mercado”.
O Marketing foi se aperfeiçoando, conquistando espaço dentro das organizações, sendo chamado a participar de definições estratégicas da empresa, criando e desenvolvendo tendências, entre outros.
Mas também, ao mesmo tempo, foi ganhando adjetivos pouco favoráveis à sua imagem e função devido à forma de conduzir determinados assuntos e lançar determinados produtos. O Marketing foi interpretado, algumas tantas vezes, como uma ferramenta de “disfarce” para situações críticas ou pouco éticas e “criador” de produtos com pouca utilidade ou não tão apropriados para o consumo. Aí surgiu a famosa frase – “O Marketing doura a pílula”, ou mesmo: “Ah, isto é coisa de marqueteiro”.
Isto é ruim, pois a verdadeira função do marketing foi descaracterizada devido à má utilização das ferramentas, da falta de embasamento para desenvolvimento de produtos ou a falta de estratégia (algumas vezes) ou mesmo a utilização inadequada das ferramentas.
Nos tempos atuais, o desafio do marketing se torna ainda mais crítico: com a sua imagem desgastada, como participar do processo de busca pela Sustentabilidade?
Novamente percebemos a subutilização das ferramentas na disciplina, pois os profissionais de marketing estão “reduzindo” as ferramentas em uma só: o “P” da publicidade! Não que a propaganda não seja necessária, muito pelo contrário, ela é. Mas não deveria ser a única forma de atuação.
O que temos assistido como consumidores são lindas campanhas publicitárias falando sobre Sustentabilidade, mas não são todas as empresas que utilizam TODAS as ferramentas do Marketing com foco na Sustentabilidade. Os