Sustentabilidade
Observando os avanços do setor saúde no Brasil fica evidente que há um grande desafio a ser enfrentado, no que se refere a mudanças de modelos de atenção à saúde. Segundo Pereira (2005), atualmente esses modelos se caracterizam pelo predomínio da concepção do processo saúde/doença unicamente como fenômeno individual, centrado no corpo do paciente, fundamentado na visão biomédica, reforçando o valor da doença e não o doente, como objeto de trabalho dos serviços de saúde. Em função das mudanças na assistência à saúde, a assistência domiciliar surge como um dos modelos de atenção à saúde já consolidado em alguns países desenvolvidos e com rápido e expressivo crescimento no Brasil, conforme Duarte (2005). No início e por muitas décadas o serviço de atendimento domiciliário esteve ligado à área de saúde pública, visando à promoção da saúde e à prevenção de doenças. Porém diferentemente do que se pensa, a assistência domiciliária representa uma estratégia de atenção à saúde que engloba muito mais do que o simples fornecimento de um tratamento médico residencial padronizado. É um método aplicado ao cliente que enfatiza sua autonomia e esforça-se em alcançar suas habilidades funcionais dentro de seu próprio ambiente. Envolve o planejamento, a coordenação e o fornecimento de vários serviços. A assistência domiciliar tende a ser um dispositivo para a revisão do conceito do processo saúde/doença/cuidado e, portanto, promover incorporações de valores que levem a direção de um modelo assistencial comprometido em estabelecer relação acolhedora, marcada pelo compromisso e responsabilidade pela saúde do usuário. (organizar o sumário de acordo com o teu projeto)
PROBLEMA DE PESQUISA
Os pacientes, que até pouco tempo atrás eram tratados basicamente em hospitais, são agora transferidos o mais rapidamente possível para seus domicílios, onde continuarão seus tratamentos, com programas de reabilitação, de recuperação ou de cuidados paliativos. Dentro