Sustentabilidade x limitação dos recursos naturais
Sustentabilidade não representa apenas crescimento, pois este, isolado, não garante estabilidade ao futuro. A preocupação apenas com os recursos disponíveis no presente nos oferece benefícios momentâneos: dinheiro e conforto. Entretanto, esse crescimento exige um preço caro a pagar: a destruição do planeta Terra. Dessa forma, deve-se entender, por sustentabilidade, um desenvolvimento duradouro, que responda às necessidades de hoje, sem que as comprometa para o futuro.
Hoje presenciamos um cenário bastante diferente do de décadas atrás, quando não se via a possibilidade de progredir e preservar ao mesmo tempo. O número de ONGs em defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável vem crescendo significativamente, demonstrando na prática a possibilidade do progresso aliado à preservação. As alianças e reuniões mundiais da Natureza, criadas para discutir e firmar contratos para a preservação, são outros exemplos de conscientização e mudança. Apesar de não se ver os resultados esperados, percebe-se que a população mundial encontra-se sensibilizada com a problemática ambiental. A exemplo disso, temos as revoltas, causadas pela repercussão de atitudes como a do ex Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que negou a assinatura no Protocolo de Kyoto, o qual visava a diminuição dos gases de efeito estufa.
Outra questão é a da internacionalização da Amazônia, muito defendida pelos norte-americanos. As grandes potências querem preservar hoje o que é nosso, depois de terem esgotado seus recursos, devastado suas florestas e poluído o mundo. A Floresta Negra na Alemanha, por exemplo, serviu de abastecimento para grandes empresas madeireiras, não conseguindo ser resgatada, restando hoje apenas uma pequena parcela.
Todas as nações do mundo reconhecem a importância da preservação da natureza, por todo sofrimento causado pelas mudanças climáticas: secas, queimadas, derretimento de geleiras, inundações e outros