SUSTENTABILIDADE E ENGENHARIA CIVIL
Esse tem sido um dos temas mais debatidos do século XXI e, quando atrelado à Construção Civil, requer maior atenção e comprometimento. Segundo dados da Abrecon, no Brasil, 60% de todo o lixo sólido urbano é proveniente da construção civil e cerca de R$ 8 bilhões ao ano são desperdiçados por não ser feita a reciclagem desses resíduos. De acordo com dados do Inac, cada brasileiro produz cerca de meia tonelada de detritos resultantes tanto de pequenas, quanto de grandes obras.
No Brasil, uma das dificuldades para que construções que se encaixem num modelo sustentável sejam implantadas é a falta de incentivo e de iniciativa por parte do poder público, resultando em altíssimos custos para a realização dessas.
Porém, o país não é de tudo tão desinteressado no assunto, prova disso é que já existem algumas organizações nacionais que tratam disso. É o caso do CBCS, Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, que tem como objetivo induzir o setor da construção a utilizar práticas mais sustentáveis, melhorando a qualidade de vida dos usuários, dos trabalhadores e do entorno das edificações.
Um dos maiores problemas resultantes da não reciclagem desses resíduos, é a falta de lugares adequados para a deposição desses, que acaba na maioria das vezes tendo o mesmo destino dos resíduos orgânicos. Essa destinação inadequada, acarreta na poluição de corpos d’água, contaminação dos solos, poluição visual, obstrução do sistema de drenagem urbana, ambientes propicios para a ocorrência de enchentes; proliferação de vetores causadores de doenças, entre outros impactos.
A reciclagem dos detritos de construção, soluciona não somente a questão destinações irregulares e traz vantagens não