Sustentabilidade Social
Muitas pessoas pensam que o filme se trata apenas de uma trama sobre beisebol. Por trás da temática esportiva, porém, há uma boa história sobre carreira, desempenho e liderança. Brad Pitt faz o papel de Billy Beane, dirigente do Oakland Athletics, equipe californiana que joga a Major League Baseball (MLB), liga profissional de beisebol dos Estados Unidos. No início dos anos 2000, com um orçamento muito enxuto, o cartola tem a missão de contratar jogadores e formar uma equipe de alto nível, capaz de levar o mediano Athletics a um lugar de destaque no campeonato americano — os A’s, como são chamados, são uma espécie de Palmeiras do beisebol: muitas glórias antigas, mas nenhuma conquista expressiva recente. Para cumprir seu objetivo, Billy resolve abandonar as estatísticas tradicionais de avaliação de desempenho de jogadores e aposta em outros índices mais específicos, porém mais adaptados à realidade atual do beisebol. Ao fazer isso, ele muda, como diz o título, o jogo. A partir daí, passa a elencar jogadores descartados por importantes times que, apesar de não serem grandes estrelas, carregam habilidades pontuais. Explorando bem a competência limitada de cada atleta, o personagem vivido por Brad Pitt leva o Oakland a disputar as primeiras colocações na liga. Encontrar o profissional certo, montar equipes e fazê-las perseguir excelentes resultados são lições do filme que podem ser levadas do campo de beisebol para o mundo das empresas. O final feliz do filme, mostra que de nada adianta ter em mãos uma ferramenta poderosa que garanta a escolha dos melhores profissionais se o time não tiver à frente um líder que motive, acompanhe de perto e conheça cada profissional que tem. O grande erro das organizações é buscar profissionais que são bons na mesma coisa, é necessário buscar profissionais com habilidades específicas.
O foco central do filme é o método de avaliação adotado pelo personagem Billy Beane. Sua fé nos números é tão