Sustentabilidade social

Se existisse uma palavra chave e marcante para cada século, a que poderia marcar o século XIX seria a palavra Imperialismo, o Século XX com a palavra Ideologia e a palavra mais forte do Século XXI seria Sustentabilidade, termo esse que tomou conta das mídias e vem se tornando um marco na globalização. A hipótese de que o homem teria deixado seus recursos naturais cada vez mais escassos, ganhou uma força muito grande, e o ato de renovar esses recursos, de não denegrir o meio ambiente, de viver sem excessos e com reposição de matéria, ganhou muita força. A sustentabilidade ecológica se tornou então muito falada e comentada, mas o âmbito desse modo sustentável não fica apenas na ecologia e no meio ambiente, a sustentabilidade econômica e social se trata da equidade de bens distribuídos entre uma sociedade.
Entramos agora em um assunto que pode ser considerado a maior lacuna deixada pelo sistema capitalista e sua ascensão cíclica durante o século XX: a desigualdade social. A disparidade, a acumulação de riquezas, o desenvolvimento tecnológico e a exploração contribuíram e acentuaram a desigualdade dentro do planeta, o papel da sustentabilidade social se tornou muito importante nesse contexto, não existe relevância apenas em alocar os recursos e tornar o meio ambiente sustentável, se não houver uma reciclagem por parte do homem e a sociedade que vive. A erradicação da miséria, a melhoria da educação por todo mundo, sistemas de saúde com qualidade e outros bens sociais ainda são sonhos distantes e obstáculos do sistema capitalista para muitas regiões do planeta.
A sustentabilidade se torna então um termo contemporâneo e umas das variantes do termo é a de âmbito social. “Durante os últimos trinta anos, a questão da sustentabilidade social teve como eixo central a pobreza e o incremento populacional. Reduzir a pobreza e limitar o crescimento populacional eram os objetivos de qualquer programa de sustentabilidade social. Obviamente, questões como equidade, qualidade de