Sustentabilidade nas empresas
Todos nós temos ouvido falar em Sustentabilidade faz algum tempo. No mundo corporativo, ironicamente, muitas empresas investem em campanhas verdes apenas preocupadas em melhorar a percepção de sua marca no mercado, mas não desenvolvem ainda programas estruturados. Por outro lado, empresas que já atingiram ou estão evoluindo para uma fase associativa vêm adotando práticas de responsabilidade social e sustentabilidade à sua gestão. Sua grande questão é otimizar resultados dentro de um processo sustentado, no qual as relações fornecedores-clientes são integradas ao sistema, as necessidades ecológicas e sociais do ambiente em que atuam são vistas como força coordenadora, e os colaboradores são vistos como cidadãos. Independentemente do porte da empresa e da fase em que ela se encontra, é fato que possui sua cota de influência no ambiente em que atua. Um relatório da CBI (Confederação das Indústrias Britânicas) revelou por exemplo, que varejo, alimentação e bebidas, atacado e agricultura juntos são responsáveis por 25% das emissões de gases poluentes no ambiente. Logo, avançar no sentido de adotar ações efetivamente sustentáveis é bastante relevante. No Brasil, as práticas mais disseminadas ainda são aquelas que geram vantagem econômica para o indivíduo. Recente estudo da WWF-Brasil mostrou que 87 % dos entrevistados adquiriram hábito de fechar a torneira ao escovar os dentes, 80 % desligam o computador e a TV caso não estejam usando e 54 % reduziram o tempo de banho para menos de 10 minutos. Em média, 85% dos pesquisados disseram que vale a pena pagar mais caro por produtos que não agridem o meio ambiente, embora apenas 52 % admitem que já fizeram isso. Sabendo disso, será que o setor varejista poderia adotar, por exemplo, incentivos financeiros ou campanhas mais convincentes para a compra de produtos menos poluentes ou que não agridem o meio ambiente? Ou que tal criar uma logística eficiente de recuperação de produtos – autônoma