Sustentabilidade fgv
MBA: Gestão Estratégica de Empresas – Turma: GE 4/12 – Cidade: Curitiba/PR
Texto para dissertação: 2.3 EM BUSCA DAS MAÇÃS PODRES O caso da Philips é realmente uma grande exceção no mundo corporativo. Para se implantar um programa que recebe denúncias anônimas delatando problemas internos, exige além de rigor e transparência, muita coragem e uma gestão muito forte por parte das lideranças internas. Este tipo de programa normalmente precisa muito foco e participação das lideranças, para que não vire um muro de lamentações ou realmente gere um clima de “caça às bruxas” como exposto no próprio texto. Acredito, e tenho vivido muito isso, que para gerar um clima propício a um programa de tal magnitude, precisa-se ter uma cultura interna que prepare o ambiente de trabalho para tal programa.
É necessário, treinar e conscientizar pessoas e profissionais, para serem não só pessoas sustentáveis, mas “profissionais sustentáveis”. Diria que profissionais sustentáveis precisam ser treinados e conscientizados a agirem e a pensarem de tal maneira a irem além de si mesmos, transcendendo seus egos e sendo conduzidos por valores e um sentimento próprio de pertencer ao ambiente ao qual está inserido, conforme exposto em aula, ou seja, precisam agir sob princípios éticos e diria um sentimento de fidelidade e coparticipação no negócio.
Para chegarmos num nível onde as pessoas, coloquem valores éticos e morais, acima do imediatismo corporativista, a tal ponto de avaliar e cobrar a verdade de seus próprios líderes, chefias e companheiros, é preciso um desprendimento total da antiga mentalidade empresarial: os funcionários são vítimas... o chefes são maus.... as empresas estão sugando o meu sangue..... A partir do momento em que há um rompimento com a velha forma de pensar, um programa como o da Philips, pode e deve ser implantado nas empresas, e acredito que de forma mais aberta, sem a necessidade de canais de sigilo. As pessoas, podem e