SUS e seu desempenho

O Sistema Único de Saúde (SUS), criado com base nas leis 8080, 8142, NOBs e NOAS, tem como princípios a universalidade, integralidade e equidade. Na tentativa de colocar em prática os princípios do SUS foi incentivada pelo governo a criação do Programa Saúde da Família (PSF), que tem sua gestão e complementação realizados pelos municípios de todo o país.
O que dificulta a atuação do PSF são as dimensões em território e população brasileiras, a rapidez com que as alterações demográficas ocorrem, mudanças epidemiológicas e as características regionais. Na tentativa de tornar esse programa mais justo para todas as comunidades de todo o país existem as equipes básicas, compostas por 1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar de enfermagem e de 4 a 6 agentes de saúde; Podemos afirmar que a peça fundamental dessas equipes são os agentes de saúde, pois cabe à eles participar no processo de planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas no território de abrangência das unidades básicas de saúde da família e identificar as necessidades básicas de cada indivíduo, além de encaminhá-los para o serviço correto. É também papel dos agentes comunitários conhecer cada família com suas características e deficiências, pois atuam em um programa que olha para o homem como um todo.
É difícil elaborar uma classificação justa para comparação da eficácia da implantação dos programas de saúde em todo o território nacional, uma vez que temos grandes disparidades no tamanho das populações de cada região e de seus perfis sociais. Pensando nisso o Ministério da Saúde elaborou um índice de classificação que se baseia nos perfis socioeconômicos e de estrutura da saúde em todo o país.
A classificação do Ministério da Saúde divide os municípios em seis grupos, sendo os dois primeiros compostos pelas cidades mais ricas e com as estruturas de saúde mais complexas, no terceiro e quarto grupos estão as cidades com estrutura para atendimentos que abrangem média e alta complexidades em um nível um