Sus e estratégia de saúde da família
Nascida em 1994, a Estratégia de Saúde da Família possui até a data de hoje milhares de equipes presentes nos 90% dos municípios brasileiros com atendimentos exclusivos à população necessitada destes serviços. Uma decisão política que deu certo. Reorganizaram-se as redes de assistência à saúde para que se obtivesse universalidade do acesso da população brasileira a atenção básica e consolidação do recente processo de descentralização inaugurado com o SUS, tudo isso tornando possível a implantação da ESF.
Desde então vem sofrendo reformulações pelas três esferas governamentais. É inegável que a ESF impôs novas responsabilidades de gestão e demanda por profissionais qualificados e comprometidos com a filosofia proposta. E não foi implantada somente para organizar a atenção primária no SUS temporariamente, mas para reestruturar esse sistema público de saúde, redirecionando as prioridades de ação, uma nova maneira de atender e consolidação dos princípios do SUS.
Por esse motivo não é apenas mais um programa e sim uma estratégia que sempre estará vigorando na nossa saúde. Sendo um modelo de APS focado na unidade familiar, constituído na esfera comunitária. O impacto da ESF na saúde dos usuários do SUS vai depender da sua capacidade de integração com as redes de atenção à saúde: ambulatorial especializada, hospitalar secundária e terciária, rede de serviços de urgência e emergência e de atenção à saúde mental.
Compete a ESF a coordenação/ordenação de todo o aspecto assistencial em saúde, permitindo a prevenção de um universo de patologias e resolutividade de 90% da demanda comunitária, auxiliando a condução clínica e o manejo terapêutico. Possibilitando o controle do desperdício dos recursos de saúde, estabilidade e eficácia nos resultados.
Conceituação:
“Estratégia de Saúde da Família como um modelo de atenção primária, operacionalizado mediante estratégias/ações preventivas, promocionais, de recuperação, reabilitação e