SUS- Saude p blica no Brasil
O SUS não deve ser visto como um problema sem solução, mas como uma solução com problemas. Apesar de todas as percepções negativas (demora em ser atendido, espera em filas, tempo perdido na recepção) os avanços do mesmo podem ser constatados pela qualidade e desempenho de certos programas como é o caso dos de vacinação e HIV/AIDS.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) é um programa que obteve êxito, sendo a maior parte das vacinas aplicadas à população produzida em laboratórios nacionais. A febre amarela, a varíola e a poliomielite foram erradicadas, e outras como a tuberculose, o tétano, a coqueluche, a difteria, a rubéola, a caxumba e o sarampo estão em processo de erradicação. A estratégia de dias nacionais de vacinação, desenvolvida no Brasil, foi adotada por vários países no mundo.
O Programa de Controle do HIV/AIDS é referência internacional, tanto no tratamento quanto na prevenção. A distribuição universal dos medicamentos antirretrovirais (ARVs) e a distribuição de preservativos em postos de saúde foram algumas das medidas gratuitas implantadas pelo governo na prevenção da AIDS. Do mesmo modo, programas de troca de seringas também foram adotados.
Evoluções proporcionadas pelo avanço da tecnologia ao longo do tempo se tornam mais caras, aumentando os custos com a saúde pública. Dando a impressão errônea de que mais verbas deveriam ser disponibilizadas. Não é necessário maior disponibilidade de verba, mas sim a melhor gestão da mesma. O fortalecimento dos conselhos de saúde seria uma maneira de melhorar o uso dos gastos com saúde.