Surgimento da sociologia
Apesar da ciência sociológica ser considerada nova, pois se consolidou por volta do século XIX, a nesessidade de se entender as sociedades, a busca por explicações remonta de tempos antigos, tanto que na Grécia Antiga já havia o desejo de se entender a sociedade. No século V a.C, havia uma corrente filosófica, chamada sofista[1], que começava a dar mais atenção para os problemas sociais e políticos da época. Porém, não foram os gregos os criadores da Sociologia. Mas foram os gregos que iniciaram o pensamento crítico filosófico. Eles criaram a Filosofia que foi um impulso para o surgimento daquilo que chamamos, hoje, de ciência, a qual se consolidaria a partir dos séculos XVI e XVII, sendo uma forma de interpretação dos acontecimentos da sociedade mais distanciada das explicações míticas. Foram com os filósofos gregos Platão (427-347 a.C) e Aristóteles (384-322 a.C), que surgiram os primeiros passos dos trabalhos mais reflexivos sobre a sociedade. Platão foi defensor de uma concepção idealista e acreditava que o aspecto material do mundo seria um tipo de fruto imperfeito das idéias universais, as quais existem por si mesmas. Aristóteles já mencionava que o homem era um ser que, necessariamente, nasce para estar vivendo em conjunto, isto é, em sociedade. No seu livro chamado Política, no qual consta um estudo dos diferentes sistemas de governo existentes, percebe-se o seu interesse em entender a sociedade. Idade Média. Séculos mais tarde, no período chamado de Idade Média (que vai do século V ao XV, mas exatamente entre os anos 476 a 1453), houve, segundo os renascentistas, um período de “trevas” quanto à maneira de se ver o mundo, por isso a Idade Média é conhecida também por “idade das trevas”. Segundo eles, havia um predomínio da fé, onde os campos mítico e religioso, tendiam a oferecer as explicações mais viáveis/aceitáveis para os fatos do mundo. Na Europa