suporte avançado de vida
Conhecer a assistência da enfermagem a doença de Síndrome Down .
Introdução
A Síndrome de Down é caracterizada como uma condição genética, que leva seu portador a apresentar uma série de características físicas e mentais específicas. Esta síndrome é considerada uma das mais frequentes anomalias dos cromossomos autossômicos e representa a mais antiga causa de retardo mental. Ainda é comumente chamada de Mongolismo devido a alguns traços físicos que lembram a população da raça mongólica, principalmente pela inclinação das pálpebras, similares a dos asiáticos. a desordem clínica foi reconhecida pela primeira vez pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866. Antes que dispusesse de técnicas para demonstrar a anormalidade citogenética, Waardenburg sugeriu, em 1932, que uma anomalia cromossômica era responsável pelas manifestações da síndrome.
Somente no final do século XIX, médicos de outros países europeus diagnosticaram a situação descrita por John Langdon Down em alguns de seus pacientes, acrescentando novas informações como a grande incidência de problemas cardíacos, além da ligeira curvatura do dedo mínimo.
No século XX, inúmeros avanços no estudo dos cromossomos humanos possibilitaram ao cientista francês Jerome Lejeune descobrir a verdadeira causa da Síndrome de Down. Foi demonstrado em 1959 que os indivíduos com Síndrome de Down eram trissômicos para um dos cromossomos, identificado como número 21, o segundo menor dos autossomos. O fato importante foi a presença de um extra entre os menores cromossomos autossômicos. Os determinantes do fenótipo Down foram localizados na trissomia de um seguimento do braço longo do cromossomo 21. Do ponto de vista citológico, pode ser reconhecido dois tipos de Síndrome de Down: Primeiro: triplo 21, no qual o indivíduo afetado é trissômico para o autossomo 21, com um complemento somático total de 47 cromossomos (92,5% das pessoas com Síndrome de Down são triplo 21), e segundo: translocação, no qual o 21 extra