Trabalho disciplina Suporte Avançado de Vida
PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA
RHAYSSA VIEGAS LIMA
Ventilação Mecânica pós Parada Cardiorrespiratória
Ventilação Não-Invasiva no Edema Agudo de Pulmão
Belém-PA
2015
Ventilação mecânica pós Parada Cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a cessação das funções cardíaca e respiratória e está associada à morte. O atendimento a PCR exige uma equipe capacitada além de rapidez de atendimento rapidez, eficiência, conhecimento e uma infraestrutura adequada para a assistência à pessoa em PCR. A sobrevida dessas pessoas está relacionada à esses fatores e intervenção da equipe multidisciplinar (Lopes, 2014; Moura et al. 2012).
Seja por fatores circulatórios ou respiratórios, em casos de PCR poderão ocorrer danos celulares irreparáveis em poucos minutos, sendo que lesões cerebrais graves e irreversíveis ocorrem logo após os primeiros cinco minutos de parada, em condições de normotermia. A parada cardiorrespiratória decorre de várias doenças ou situações clínicas, podendo estar associada a episódio de obstrução das artérias coronárias e arritmias cardíacas ou a um evento terminal evolutivo de muitas outras enfermidades (Moura et al., 2012).
Embora os dados em literatura sejam escassos, o tratamento após a PCR destina-se a preservar as funções orgânicas (em particular a cerebral), evitando a progressão da lesão e mantendo adequada a pressão de perfusão nos diversos territórios vasculares. Dentre algumas abordagens iniciais, estão incluir eletrocardiograma, radiografia de tórax e gasometria (com dosagem de eletrólitos e acido láctico). Com relação à ventilação mecânica, após a PCR esta deve ser adaptada a situação clínica do paciente e as suas trocas gasosas,visando a prevenção da hipoxemia e manutenção da normocapnia.
É importante ressaltar a importância da ventilação alveolar e circulação sanguínea de modo a normalizar o equilíbrio ácido-básico, uma vez que a hipoxemia pode agravar o