Suplementação no desporto
A Suplementação no Desporto constitui um tema polémico para os nutricionistas mais conservadores. Suplementar ou não suplementar, eis a velha questão. Inúmeros estudos científicos abordam esta questão e de uma forma sistemática validam que a suplementação tem efeitos benéficos quando devidamente seleccionada a partir da evidência científica.
Suplementar ou não suplementar, a velha questão.
Entre os recursos com os quais os atletas contam actualmente para conseguir atingir o máximo de sua capacidade estão os suplementos alimentares. Muitos atletas acham que estes suplementos são substâncias milagrosas e que só oferecem benefícios, em especial os mais jovens que fazem uso indiscriminado dos mesmos.
Segundo Balinha (2008) a suplementação poderá ocorrer sobretudo em situações de carência nutricional determinada pelo grande stress e desgaste inerente ao desporto de alta competição.
Mas será só nestes casos? E mesmo nestes casos será coerente o uso de suplementos?
Está será uma questão que envolve bastante polémica pois cada caso tem uma história diferente e não se poderá dar uma resposta genérica, a resposta varia de acordo com a pessoa e as suas condicionantes.
Para atletas de alta competição torna-se muito complicado potenciar ao máximo as suas capacidades sem a nutrição necessária ao esforço do mesmo tal como afirma Maughan (2000), citado por Balinha (2008), “Além dos limites impostos pela herança genética e das melhorias obtidas pelo treino, nenhum outro factor desempenha um papel tão importante na performance atlética como a nutrição.”
Isto só reforça que sem uma boa nutrição um atleta de alto rendimento não consegue atingir todo o seu potencial, mas Balinha (2008) chega mais longe, dizendo que a excelência de um atleta é determinada pelo seu desempenho e as diferenças entre o amadorismo e profissionalismo espelham-se em grande parte no que o atleta come e bebe.
Visto a grande a importância da nutrição para o desempenho do