Superfície de resposta
PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DE
SISTEMAS MISTOS
Simone P. Saramago e Valder Steffen Jr
UFU, Universidade Federal de Uberlândia, Curso de Engenharia Mecânica
Av. João Naves de Ávila, 2160, Santa Mônica, CEP 38.408-100, Uberlândia, MG
E-mail: simone.saramago@netsite.com.br / vsteffen@mecanica.ufu.br
Jefferson Duarte Silva
Villares Metals SA, Alfredo Dumont Villares, 155, Jd. Santa Carolina, CEP 13.178-902
Sumaré - SP
E-mail: e.jefferson.silva@villaresmetals.com.br
Sezimária de Fátima Pereira Saramago
UFU, Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Matemática
Av. João Naves de Ávila, 2160, Santa Mônica, CEP 38.408-100, Uberlândia, MG
E-mail: saramago@ufu.br
1. INTRODUÇÃO
Em processos industriais, é comum a existência de muitos fatores ou variáveis que afetam a qualidade global do produto final. Neste contexto, alguns pesquisadores vêm estudando, desde a década de 1970, a Metodologia de Superfícies de Resposta (SR). Em essência, esta metodologia consiste em estimar coeficientes de regressão polinomial para a geração de um modelo empírico que aproxime uma relação (inicialmente desconhecida ou até mesmo conhecida, porém complexa) entre os fatores e as respostas de um processo. A técnica de superfície de resposta está se tornando popular e sendo usada em conjunto com técnicas de otimização. A primeira etapa desta metodologia consiste na modelagem, que é feita ajustando-se modelos polinomiais a resultados experimentais, obtidos por meio de planejamentos fatoriais com ou sem ampliação
(Barros Neto et al., 1995). Após essa etapa, é possível deslocar-se sobre a superfície de resposta ajustada, a fim de localizar regiões que satisfaçam condições de interesse, calculando-se seus pontos extremos.
A superfície de resposta é útil quando o pesquisador não conhece a relação exata entre os fatores. Dentre as vantagens da metodologia, a principal é que seus resultados são robustos à