SUPERFICIE DE RESPOSTA
ISSN on-line: 1807-8672
Doi: 10.4025/actascianimsci.v34i2.12589
Níveis de proteína bruta e energia metabolizável em uma linhagem de codorna de corte
Rogerio de Carvalho Veloso1, Aldrin Vieira Pires1*, Vivian Dagnesi Timpani1, Eduardo Silva
Cordeiro Drumond1, Flaviana Miranda Gonçalves1 e Daniel Emygdio de Faria Filho2
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Departamento de Zootecnia, Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus JK, Rod.
BR-367, Km 583, 5000, 39100-000, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 2Setor acadêmico de Zootecnia, Instituto de Ciências Agrárias,
Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. *Autor para correspondência. E-mail: aldrinvieirapires@gmail.com
RESUMO. O objetivo deste trabalho foi estabelecer os níveis de proteína bruta e energia metabolizável para melhor desempenho em ganho de peso, peso corporal, consumo de ração e conversão alimentar em codornas de corte. Utilizaram-se 540 codornas de corte, durante três períodos experimentais: inicial (1 ao 21 dia), crescimento
(22 ao 35 dia) e terminação (36 ao 49 dia). Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco níveis de proteína bruta (18, 20, 22, 24 e 26% de PB) com três níveis de energia (2.700, 2.900 e 3.100 kcal EM kg-1), distribuídos em três blocos. Os modelos de regressão por superfície de resposta foram adotados como método de análise estatística. A melhor conversão alimentar ocorreu na fase de crescimento (22 ao 35 dia) independente do nível de energia utilizado na ração das codornas. Maiores níveis de energia (em torno de 3.000 kcal kg-1) e maiores níveis de proteína bruta proporcionam melhor ganho de peso. Nas fases inicial e de crescimento, as codornas de corte não apresentam diferença no peso corporal em função do nível de PB da ração. No entanto, na fase de terminação, as codornas apresentaram melhor peso corporal para os níveis mais